Todos queremos comprar um carro novo, uma casa nova, ter móveis e eletrodomésticos de primeira linha, viajar e fazer tudo o que o dinheiro pode proporcionar. É nosso sonho de consumo.
Porém, as pessoas têm que ter a noção que a vida não funciona no ritmo do "eu quero", mas sim no ritmo do "eu posso".
Muitas pessoas não têm este controle e acabam gastando mais do que "podem", simplesmente porque "queriam" aquele determinado produto, seja por necessidade real, ou apenas para se mostrar para o amigo ou vizinho.
Outro grande erro é não contar com o imprevisto. Problemas inesperados como doenças, divórcio e desemprego podem acontecer a qualquer momento e se você não tomou as medidas necessárias de precaução, fazendo uma boa poupança, certamente estará entrando para o clube dos endividados, acumulando dívidas e mais dividas com o passar dos meses.
A falta de controle no orçamento é o primeiro passo para ter problemas com dívidas e entrar no turbilhão do super endividamento.
O planejamento do orçamento é a chave para não ter problemas com dívidas.
Colocar tudo no papel, todos os ganhos e gastos mensais, desde aqueles mais simples, como o aluguel de um filme, até os gastos com aluguel, supermercado, energia elétrica, etc é algo extremamente importante, pois você terá a real noção do quanto sobra (se sobra) no final do mês, e poderá saber, exatamente, onde está indo o seu dinheiro e se este gasto pode ser diminuído ou até excluído do orçamento.
Basta um pouco de matemática básica para você saber que com um salário de R$ 700,00 você não pode manter gastos mensais com dívidas de moradia, alimentação, transporte, energia elétrica, vestuário, telefone, etc e ainda sair por aí comprando tudo o que oferecem nos anúncios, mesmo que seja parcelado, pois basta saber que R$ 700,00 – R$ 1.000,00 é igual a um débito de R$ 300,00 mensais.
Antes de fazer qualquer compra, mesmo que parcelada e sem juros, é muito importante colocar na ponta do lápis para saber se caberá, com folga, no seu orçamento e que as dívidas não irão se acumular, tornando-se impagáveis.
As pessoas não fazem este cálculo tão simples e começam a criar dívidas, e pior, caem na armadilha das ofertas de crédito fácil e rápido (cartões de crédito, cheque especial, empréstimos, etc), porém, “extremamente caros”, com juros absurdamente altos, para quitar dívidas de compras em lojas, supermercados, farmácias, etc, que têm juros limitados a 1% ao mês + correção monetária pelo IGPM.
Assim começa a ciranda do endividamento, os problemas com dívidas, as noites de insônia, o desespero, as brigas em família, os problemas com álcool, as separações...
Se você já está nesta fase, leia o artigo Dicas para você não entrar em desespero
O melhor é aprender a ter controle desde o começo, pois como diz o ditado “é melhor prevenir do que remediar”.
Lembre-se:- Não gaste mais do que você ganha;
- Mantenha o controle de seu orçamento;
- Não pegue dinheiro a juros;
- Faça sempre uma reserva! Tenha uma poupança.
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